terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Purgatório



Pe. Paulo Ricardo

São João Bosco


São João BoscoNasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.

Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.

Dom Bosco, criador dos oratórios. Catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.

Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.

São João Bosco, rogai por nós!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Na lógica de Deus autoridade não é poder, mas serviço, explica Papa


AP
Papa solta duas pombas, da janela de seus aposentos, como símbolo de paz para Roma e para o mundo inteiro
Para Deus, “autoridade significa serviço, humildade, amor”, destacou o Papa Bento XVI, antes da oração do Angelus, ao meio-dia deste domingo, 29, na praça de São Pedro, no Vaticano. O Santo Padre comentou o Evangelho do dia, que apresenta Jesus na sinagoga de Cafarnaum, curando um possesso e “ensinando como quem tem autoridade”, não como os escribas.

O Papa recordou que o texto do Evangelho fala da admiração suscitada por Jesus pelo modo como ensinava, curando ao mesmo tempo das enfermidades e escravidões alguns dos que o escutavam: “à eficácia da palavra, Jesus unia a dos sinais de libertação do mal”.

“A autoridade divina não é uma força da natureza. É o poder do amor de Deus que cria o universo e, encarnando-se no Filho Unigênito, descendo na nossa humanidade, purifica e restabelece o mundo corrompido pelo pecado”, explicou Bento XVI. Como escreve Romano Guardini, “toda a existência de Jesus traduz a potência da humildade… a soberania que se abaixa à forma de servo”.

O Santo Padre explicou que, para o homem, muitas vezes, autoridade significa posse, poder, domínio e sucesso, mas para Deus, autoridade significa serviço, humildade e amor. "[Para Deus] significa entrar na lógica de Jesus que se inclina para lavar os pés dos discípulos, que procura o verdadeiro bem do homem, que cura as feridas, que é capaz de um amor tão grande (ao ponto) de dar a vida, porque é o Amor", enfatizou.

Após a oração do Ângelus, Bento XVI saudou os jovens da Ação Católica, que se reuniram na Praça de São Paulo, participando de uma "Caravana da Paz", com seus familiares e educadores.“Caros adolescentes, também este ano destes vida à 'Caravana da Paz'. Agradeço-vos e encorajo-vos a levar por toda a parte a paz de Jesus”.

Em seguida, uma das crianças da Ação Católica de Roma, leu uma mensagem ao Papa. Logo após, o Pontífice soltou duas pombas brancas, como símbolo de paz para Roma e para o mundo inteiro.

Bento XVI recordou também o Dia Internacional de intercessão pela paz na Terra Santa. “Em profunda comunhão com o Patriarca Latino de Jerusalém e o Custódio da Terra Santa, invoquemos o dom da paz para aquela Terra abençoada por Deus”, disse.


Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mundo espera sacerdotes santos e santificadores, reforça o Papa


Rádio Vaticano
Em encontro com seminaristas, Bento XVI salientou a necessidade de sacerdotes promotores da santidade

Como afirmou o Papa João XXIII, “o mundo espera santos, sobretudo isso. Antes de sacerdotes cultos, eloquentes e informados, quer sacerdotes santos e santificadores”. Nesta perspectiva, o Papa Bento XVI reforça que mais do que nunca, em toda Igreja, é necessário haver “operários do Evangelho, testemunhas com credibilidade e promotores da santidade com suas próprias vidas”.

Ao se encontrar, nesta quinta-feira, 26, na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano, com os superiores e seminaristas do Pontifício Seminário Regional Umbro Pio XI, em Assis, do Pontifício Seminário Regional São Pio X, em Catanzaro, e do Pontifício Seminário Inter-regional de Campano, em Nápoles, o Papa falou sobre as exigências atuais na formação dos futuros padres.

Acesse
.: Discurso do Papa aos seminaristas italianos – 26/01/2012


“O contexto cultural de hoje exige uma sólida preparação filosófica e teológica dos futuros presbíteros. Não se trata somente de aprender as coisas evidentemente úteis, mas de conhecer e compreender a estrutura interna da fé em sua totalidade, que não é um sumário de textos, mas um organismo, uma visão orgânica. Assim, tudo isso se torna resposta aos questionamentos dos homens, que mudam do ponto de vista exterior, de geração em geração, mas, todavia, permanecem, no fundo, os mesmos”, afirmou.

Além disso, salientou o Pontífice, o estudo da teologia deve ter sempre uma ligação intensa com a vida de oração. Segundo o Santo Padre, é indispensável a harmoniosa integração entre o ministério com as múltiplas atividades e a vida espiritual do presbítero. Para o sacerdote é importante que ele mesmo tenha colocado em justo equilíbrio o coração e o intelecto, razão e sentimento, corpo e alma, e que seja humanamente íntegro.

"São estas as razões que impulsionam a prestar muita atenção às dimensões humanas da fundação dos candidatos ao sacerdócio. É, de fato, na nossa humanidade que nos apresentamos diante de Deus, para estar diante dos nossos irmãos como autênticos homens de Deus. Por isso, a coisa mais importante, no caminho ao sacerdócio e durante toda vida sacerdotal é o relacionamento pessoal com Deus em Cristo”, destacou o Papa.

No fim do encontro, Bento XVI disse esperar que cada um dos seminaristas possa responder ao seu chamado, assegurando sua particular oração.


Fonte: Canção Nova

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=285017

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Unidade dos cristãos é vontade de Deus, afirma Bento XVI


Reuters
'A espera pela unidade visível da Igreja deve ser paciente e confiante', disse Bento XVI
"Convido todos a renovar a própria determinação em perseguir, com coragem e generosidade, a unidade que é vontade de Deus, seguindo o exemplo de São Paulo, que diante da dificuldade de todos os tipos conservou sempre firme a confiança em Deus que leva ao cumprimento da sua obra". Foi o pedido do Papa Bento XVI nesta quarta-feira, 25, nas Vésperas da Conversão de São Paulo.

A celebração marcou o encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos e contou com a presença de delegados das diversas confissões cristãs na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, em Roma, na Itália.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI nas Vésperas


O tema proposto para a Semana de Oração deste ano - "Todos seremos transformados pela vitória de Jesus Cristo, nosso Senhor" - motivou a reflexão feita pelo Santo Padre. Ele afirmou que essa misteriosa transformação é demonstrada claramente na vida do Apóstolo Paulo. "Ao longo da estrada de Damasco, Saulo, que se distinguia pelo zelo com o qual perseguia a igreja nascente, é transformado em um incansável apóstolo do Evangelho de Jesus Cristo".

Essa transformação não é resultado de uma longa transformação interior ou de esforço pessoal, destacou Bento XVI, mas é obra da graça de Deus. E tal mudança não se limita ao plano ético ou intelectual, mas se trata, principalmente, de uma renovação radical do próprio ser, semelhante a um renascimento, que se fundamenta na participação no mistério da morte e ressurreição de Jesus e se delineia em um gradual caminho de conformidade a Ele.

Esse mistério, de sermos transformados e conformados a imagem de Cristo, tocará todos aqueles que acreditam em Jesus Cristo, explicou o Papa.

“A presença de Cristo ressuscitado chama todos nós, cristãos, a agirmos juntos na causa do bem. Unidos em Cristo, somo chamados a compartilhar a sua missão, que é aquela de levar a esperança onde dominam a injustiça, o ódio e o desespero. As nossas divisões deixam menos luminosos os nossos testemunhos de Cristo”, ressaltou.

O Papa afirmou que a espera pela unidade visível da Igreja deve ser paciente e confiante, e motivou os fiéis a estarem atentos às oportunidades de promover essa unidade entre os cristãos. "A postura de espera paciente não significa passividade ou resignação, mas resposta pronta e atenta a cada possibilidade de comunhão e fraternidade, que os Senhor nos dá”.

Bento XVI destacou que na cultura atual a ideia de vitória está ligada a um sucesso imediato, mas para os cristãos a vitória é um percurso longo, que vem de acordo com os tempos de Deus, não os nossos, e pede de nós uma profunda fé e paciente perseverança.

"Ainda que o Reino de Deus irrompa definitivamente na história com a ressurreição de Jesus, isso não está plenamente realizado, a vitória final virá somente com a segunda vinda do Senhor que nós aguardamos com paciente esperança".

Participaram da Celebração sua Eminência Gennadios, representante do patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I; o Cônego David Richardson, diretor do Centro Anglicano de Roma, em nome do arcebispo de Cantuária, Rowan Williams; e ainda o pastor Jens Kruse, pároco da comunidade luterana de Roma; um delegado do patriarcado de Moscovo; um diácono da Igreja Ortodoxa da Grécia; e um delegado do patriarcado ortodoxo da Romênia.

Na saudação ao Papa, em nome de todos os presentes, o cardeal Kurt Koch, presidente do Conselho Pontifício para a promoção da unidade dos cristãos, recordou que “só se nos convertermos a Cristo é que poderemos chegar àquela unidade que já nos foi dada em Cristo, mas que deve encontrar uma forma visível na nossa vida pessoal e na nossa vida como Igreja”.

Fonte: Canção Nova

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Grupo de Oração ( RCC )



Grupos de Oração
O que é Grupo de Oração?
O Grupo de Oração é a célula
fundamental da Renovação Carismática Católica, é a expressão máxima e principal
da RCC, tendo três momentos distintos: núcleo de serviço, reunião de oração e
grupo de perseverança.
Podemos também definir Grupo de
Oração como sendo uma comunidade carismática que cultiva a oração, a partilha e
todos os outros aspectos da vivência do Evangelho, a partir da experiência do
batismo no Espírito Santo.
Trata-se de uma reunião semanal na
qual um grupo de fiéis coloca-se diante de Jesus, sob a ação do Espírito Santo,
para louvar e glorificar a Deus, participar dos dons divinos e edificar-se
mutuamente.
O grupo de oração da RCC não deve
esquecer, obviamente, de sua identidade carismática.
Os outros grupos dentro de outras
experiências são importantes para a Igreja e para as pessoas, mas o Grupo de
Oração carismático tem características próprias: Batismo do Espírito Santo e o
uso dos Carismas.Cada Grupo de Oração precisa ser, na Igreja e no mundo, rosto
e memória de Pentecostes, assumir a responsabilidade pela transformação da
nossa cultura, criando não só na Igreja, mas no mundo todo, uma cultura de
Pentecostes através da qual todos busquem a construção do Reino de Deus.
A vivência dessa vocação da Renovação
Carismática pede uma consagração sincera de cada um de nós, sem reservas,
mantendo a perseverança até nossa Páscoa definitiva.
Um Grupo de Oração cumpre bem sua
missão quando seus integrantes vivem plenamente a vida de oração, pessoal e
comunitária, aliada à formação, guardiã dos carismas.


Em nossa paróquia temos 4 grupos de
Oração,verifique o mais próximo e participe :


Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida
- Grupo de Oração Além da Esperança com Maria acontece toda Quarta-feira a
partir das 19:30 hs.
Endereço: Rua José Nabor , 11,Jardim
Padroeira II


Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro - Grupo de Oração Mãe da Divina Misericórida acontece aos Domingos a
partir das 18:30 hs
Em Novo Endereço : Rua 7 n] 1 Próximo
a escola Cachoeirinha


Comunidade Sagrada Família - Grupo de
Oração Sagrada Famíla II acontece as Quarta-Feira a partir das 20:00 hs.
Endereço : Rua Campo Grande , Jardim
Padroeira I


Comunidade Santa Teresinha acontece
aos Sábados a partir das 19:00 hs
Endereço : Rua Madre Teresa Grillo
Michel - Jardim Padroeira I



Por : Ana Paula Romualdo
Fonte : http://www.rccosasco.com/newsite/grupos-de-oracao/

Adorar e venerar é a mesma coisa?


Frequentemente vemos os católicos serem acusados de idolatria pelos protestantes. Além de nos acusarem de adoramos Maria, os demais santos e também suas imagens e relíquias, ainda afirmam que adorar e venerar tem o mesmo significado, de acordo com o dicionário. Vamos mostrar, por meio dessa matéria, que esse é um equívoco muito grande e que um dicionário não é um meio eficiente para explicar conceitos teológicos.

Como prova de que tais acusações não tem fundamento, vamos utilizar o próprio dicionário como arma de defesa. Primeiramente, vamos analisar o significado da palavra ADORAR, segundo o dicionário Aurélio:

Adorar: 1-Render culto a (divindade) 2-Reverenciar, VENERAR 3-Amar extremosamente, idolatrar 4-Gostar muitíssimo de; ter grande predileção a; 5-Cultuar, reverenciar, VENERAR 6-Prestar culto de adoração 7-Amar extremamente, VENERAR (a si mesmo) 8-Amar-se mutuamente ao extremo.

Como acabamos de ver, o dicionário traz 8 significados para a palavra adorar e destes, 3 são sinônimos de venerar. Nesse ponto concordamos com os protestantes. Continuemos...

Vejamos agora o significado da palavra IDOLATRAR:

Idolatrar: 1-Prestar idolatria a; amar com idolatria (1); adorar, VENERAR 2-Amar com idolatria, com excesso, cegamente 3-Adorar ídolos, praticar a idolatria.

Poderíamos dizer que a argumentação protestante está correta (por enquanto!), mas seria uma desonestidade muito grande utilizar apenas as partes do dicionários que lhes convêm e esquecer de analisar o verdadeiro significado deVENERAR:

Venerar: 1-Tributar grande respeito a; render culto a; reverenciar 2-Tratar com respeito e afeição 3-Reverenciar, acatar, respeitar 4-Ter em grande consideração.

Quanto a isso, o dicionário é muito claro: venerar é tributar grande respeito, tratar com afeição, ter em consideração...É esse o real sentimento que devemos ter pelos santos e especialmente pela Virgem Maria. Qual é o protestante que não venera seus pais e seus amigos?

Mas não parou por ai, vamos mostar, segundo o mesmo dicionário, o significado da palavra RESPEITAR:

Respeitar: 1-Tratar com reverência ou acatamento; VENERAR, honrar 2-Ter medo de, temer, recear etc...

Ora, segundo o dicionário Aurélio respeitar e venerar são sinônimos!

Vamos entender melhor:

Adorar=Venenar
Venerar=Respeitar então Adorar=Respeitar?

Mais um exemplo:

Honrar: 1-Conferir honras a; dar crédito ou merecimento a: 2-Cobrir de honras, distinguir com honrarias, dignificar, enobrecer, ilustrar 3-Estimar, respeitar, acatar,VENERAR: "Honrarás Pai e Mãe. etc...

Novamente vemos ai um sinônimo de VENERAR. Deus deu como mandamento honrar Pai e Mãe. Segundo o dicionário adorar e venerar são sinônimos e o mesmo se diz de venerar e honrar, então Deus ordenou que adorássemos nossos pais? Ou os protestantes concordam com isso ou então acabam com essa palhaçada de usar dicionário como instrumento de estudo teológico.

Vamos ver ainda, o significado de ACATAR e REVERENCIAR:

Acatar: 1-Respeitar, reverenciar, honrar, VENERAR etc...

Reverenciar: 1-Tratar com reverência, VENERAR 2-Fazer reverência a; saudar ou cumprimentar respeitosamente.

Então, segundo o dicionário, temos os seguintes sinônimos de VENERAR: Adorar, idolatrar, respeitar, honrar, acatar, reverenciar.

Agora respondam:

*Adorar e honrar é a mesma coisa?
*Idolatrar e respeitar é a mesma coisa?

Agora vamos ver o verdadeiro significado de VENERAÇÃO segundo um dicionário teológico:

Honra e respeito prestados a tudo que é SAGRADO.
Teme a Deus com toda a tua alma, venera seus sacerdotes. (Eclesiástico 7,31)

E para finalizar, mais um exemplo de queo dicionário não é eficiente para definir conceitos teológicos:

Sagrado 4-Profundamente respeitável, venerável, santo.

A Bíblia é sagrada!O dicionário diz que sagrado é o mesmo que venerável, já que segundo os protestantes venerar e adorar é tudo a mesma coisa, poderíamos dizer que a Bíblia é adorável, ou seja, digna de adoração, que só devemos a Deus. Então pessoal, vamos pensar bem antes de ir usar dicionário para acusar os católicos de idolatria.

Também é importante esclarecer que o próprio dicionário faz distinção entre os cultos de Latria, hiperdulia e dulia:

*Latria: Adoração devida a Deus.
*Hiperdulia: Forma especial e excelente de culto aos santos, reservada, por isto, a Nossa Senhora.
*Dulia: Culto prestado aos santos e aos anjos.

Como vemos, Latria é a adoração devida a Deus. "Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Mestre de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso" (CIC, nº 2096).

Hiperdulia é a veneração prestada unicamente à Nossa Senhora, por ter sido a Mãe do Salvador.

O saudoso Dom Estevão Bettencourt, um dos maiores teólogos brasileiros, em seu livro "Católicos perguntam" nos explica sobre a Dulia, o culto prestado aos santos e anjos:

"O culto dos Santos nada tem a ver com a adoração ou com a apoteose (divinização) prestada aos heróis pagãos. A adoração (Latria) convém só a Deus. A dulia é tão somente a veneração que, espontaneamente, os fiéis católicos prestam aos seus irmãos que, heroicamente, lutaram neste mundo e obtiveram a coroa da vida eterna; toda família venera respeitosamente os seus antepassados, sem os adorar.

A veneração dos Santos é um estímulo para que os imitemos. Se eles conseguiram ser heroicamente fiéis a Cristo, porque não o conseguirão os demais cristãos, ainda peregrinos na Terra? Entre os Santos, há homens e mulheres, jovens e anciãos, clérigos e leigos, virgens, celibatários e casados, ricos e pobres, doutos e indoutos. Essa variedade mostra que a santidade pode - e deve- ser cultivada em qualquer vocação que Deus dê a criatura."

Assim, esperamos ter esclarecido melhor o assunto e provado que venerar e adorar não é a mesma coisa!

Fonte: http://moreira-crist.blogspot.com/2012/01/adorar-e-venerar-e-mesma-coisa.html

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

No Angelus deste domingo, Bento XVI disse qua a busca pela unidade é conduzida pela transformação pessoal




Que todos sejam um: Papa pede que fiéis se empenhem pela unidade
Neste domingo, às 12h, da janela de seu escritório, no Palácio
Apostólico Vaticano, o Papa Bento XVI
recitou o Angelus aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.
O Papa convidou todos a unirem-se pela Semana de Oração
pela Unidade dos Cristão
, pois este é um desejo do próprio Cristo
expresso na oração de na vigília de Sua paixão.
“Convido cordialmente todos a unirem-se à oração que Jesus dirigiu na vigília
de Sua paixão: “Que todos sejam uma coisa só, para que o mundo creia” (Jo
17,21)”, pediu o Papa.
Bento XVI lembrou que o tema da Semana de Oração deste ano foi formulado a
partir da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios: Todos seremos
transformados pela vitória de Jesus Cristo, nosso Senhor (cfr 1 Cor 15,51-58).
“Somos chamados a contemplar a vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a
morte, isto é, Sua ressurreição, como um evento que transforma radicalmente
aqueles que crêem Nele e se abrem ao acesso a uma vida incorruptível e imortal.
Reconhecer e acolher a força transformadora da fé em Jesus Cristo sustenta os
cristãos também na busca da plena unidade entre eles”, enfatizou o Papa.
Para Santo Padre, a verdadeira vitória pode ser alcançada somente se
acompanhada por uma profunda transformação interior. “Nossa busca por unidade
pode ser conduzida de maneira realista se a mudança vier, antes de tudo, de nós
mesmos, se deixamos Deus agir, se nos deixamos transformar pela imagem de
Cristo, se entramos na vida nova em Cristo, que é verdadeira vitória”,
destacou.
A unidade visível de todos os cristãos, recorda Bento XVI, é sempre obra que
vem do alto, de Deus, obra que pede a humildade de reconhecer nossa fraqueza e
de acolher o dom.
“Porém, vale usar uma expressão que o próprio Beato João Paulo II usava: cada
dom se torna também um empenho. A unidade que vem de Deus exige, portanto, o
nosso empenho cotidiano de nos abrir uns aos outros na caridade”, reforçou o
Pontífice.
Semana de Oração pela Unidade dos Cristão
Há muitas décadas, a Semana de oração pela unidade dos cristãos constitui um
elemento central na atividade ecumênica da Igreja. O Santo Padre afirmou que o
tempo dedicado à oração para a plena comunhão dos discípulos de Cristo
permitirá compreender mais profundamente a transformação pela vitória de
Cristo, pela potência de Sua ressurreição.
Na próxima quarta-feira, como é de costume, Semana de oração com a solene
celebração das Vésperas da Festa da Conversão de São Paulo, presidida pelo Papa
Bento XVI, na Basílica de São Paulo fora dos muros, na qual estarão presentes
também representantes das outras Igrejas e Comunidades cristãs.



Por : Ana Paula Romualdo

Fonte : http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=284973

Jesus é o Único Mediador entre Deus e os Homens



Esta é uma frase bíblica que os protestantes recortam e tiram fora do contexto para acusar falsamente a doutrina bíblica da intercessão dos Santos ensinada pela Igreja. Primeiro lugar, este versículo está recortado, o versículo completo fica assim:

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem, o qual morreu em resgate por todos” I Tim 2,5

Observaram? o versículo terminado diz que somente Ele morreu por Nós, ou seja, Só Jesus Cristo é o Salvador, este versículo ensina que a Salvação vem somente de Jesus Cristo, isso nada tem a ver com a intercessão dos Santos. É fácil ver o por que de São Paulo ter escrito isso, naquela época os fariseus acreditavam em Deus, mas nao acreditaram em Jesus, e até hoje os Judeus nao creem na divindade de Jesus Cristo. Por isso ele escreveu isso, que de nada adianta você crer em Deus, se nao tem Jesus como teu Senhor e Salvador. Agora o que isso tem a ver com a intercessão dos Santos? Sendo que nós acreditamos que os Santos apenas oram/rezam/intercedem por nós, e NAO acreditamos que eles salvam (o que seria um absurdo)?

Na verdade, existem muitos intercessores. O novo testamento está repleto de passagens que nos exortam a interceder uns pelos outros, inclusive, a que precede o versículo citado acima:

“Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graça por todos os homens (…). Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador” (1Tm 2,1-3).

“Orai uns pelos outros para serdes curados” (Tg 5,16b)


Logo, Jesus não pode ser o único intercessor. No entanto, todo e qualquer intercessor, sempre ora e obtém a graça em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, e não em seu próprio nome. Pois é somente através de Jesus Cristo que temos acesso ao Pai. Quanto mais santo o intercessor, mais eficaz é a intercessão. Diz ainda a Bíblia, que quanto mais santo o intercessor, maior a eficácia da oração:

“A oração do justo tem grande eficácia.” (Tg 5,16c)

Ora, se a oração de um justo tem grande eficácia, não há dúvida que é melhor pedir a intercessão de um justo do que de um pecador. E, como não existem homens neste mundo mais santificados do que aqueles que já estão no Céu, obviamente, é melhor pedir a intercessão de um santo do Céu do que de um homem que ainda vive neste mundo. Os santos do Céu estão vivos. Porém, argumentam alguns: “Mas como podem interceder se estão mortos e inconscientes?” E quem disse que estão mortos aqueles que estão VIVOS diante do Trono de Deus, porque o nosso Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, como ensinou Jesus:

“Moisés chamou ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó. Ora Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos porque todos vivem para Ele.” (Lc 20, 37-38)

Portanto, Jesus nos diz que os santos falecidos (como Abraão, Isaac e Jacó) estão vivos na Presença de Deus, pois VIVEM para Ele. Não estão mortos, nem inconscientes! O livro do Apocalipse também ensina que os santos falecidos não estão adormecidos, mas mesmo antes da ressurreição, suas almas dialogam e intercedem junto a Deus:

“Vi sob o ALTAR as ALMAS DOS HOMENS IMOLADOS por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho que dela tinham prestado. E CLAMARAM EM ALTA VOZ: Até quando ó Senhor, Santo e Verdadeiro, tardarás a fazer justiça, vingando o nosso sangue contra os habitantes da terra? A cada um deles foi dada, então, uma veste branca, e foi-lhes dito, também, que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos seus companheiros e irmãos, que iriam SER MORTOS COMO ELES.” (Apc 6,9-11)

Neste diálogo, as almas dos santos falecidos clamam a Deus para que apresse o Dia do Juízo Final. Observe que as almas não estão adormecidas, mas estão sob o altar de onde falam com Deus. Elas clamam ansiosas pelo Dia do Juízo Final, que será também o dia da aguardada ressurreição da carne. Deus lhes dá uma veste branca (símbolo da santidade) e ordena que aguardem mais um pouco. E, enquanto aguardam, o que fazem estas almas? Aguardam adormecidas ou vivas e acordadas? Vejamos:

“Então um dos anciões falou comigo e perguntou-me: Esses, que estão revestidos de vestes brancas, quem são e de onde vêm? Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. E ele me disse: Esses são os SOBREVIVENTES da grande tribulação. Lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro. Por isso, ESTÃO DIANTE DO TRONO DE DEUS, E O SERVEM, DIA E NOITE, NO SEU TEMPLO.” (Apc 7,13-15)

Portanto, esta é a situação das almas enquanto aguardam pelo ansioso dia do Juízo Final e da ressurreição da carne, quando finalmente

“Deus os abrigará em sua tenda e não haverá nem fome, sede, sol ou calor e Deus enxugará toda lágrima de seus olhos” (Apc 7,15-16).

Veja também como estas almas (os santos, pois estavam com vestes brancas, símbolo da santidade), intercedem diante do Trono de Deus:

“Outro anjo pôs-se junto ao ALTAR, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhe dados muitos perfumes para que os oferecesse com as ORAÇÕES DE TODOS OS SANTOS NO ALTAR de ouro, que ESTÁ ADIANTE DO TRONO. A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com AS ORAÇÕES DOS SANTOS, DIANTE DE DEUS.” (Apc 8,3-4)

Eis aí uma passagem bíblica que nos garante a intercessão dos santos falecidos, e que agora estão diante do Trono de Deus. São oferecidas a Deus as orações de TODOS os santos. Se são de todos os santos, são tanto as orações dos santos da terra (cristãos que levam uma vida santa) quanto dos santos do Céu (que estão vestidos de branco diante do Trono de Deus). Embora este trecho da abertura dos 7 selos esteja se referindo aos santos do Céu (no quinto, sexto e sétimo selos), podemos entender as orações que chegam a Deus, também vindas dos santos da terra, pois é afirmado ser as orações de TODOS os santos. Um exemplo destas orações de santos falecidos, encontra-se em Macabeus. Nela, Judas Macabeus relata uma visão que teve de Onias e Jeremias, já falecidos, intercedendo pelo povo:

“Onias (…) estava com as mãos estendidas, INTERCEDENDO por toda a comunidade dos judeus. Apareceu a seguir um homem notável (…) Esse é aquele que MUITO ORA pelo povo e por toda cidade santa, é Jeremias, o Profeta de Deus.” (2Mac 15,12-14).

E como os santos conhecem nossas preces? Eles são onipresentes?De modo algum. Só Deus é Onipresente. No entanto, todos pertencemos ao Corpo Místico de Cristo no qual vivenciamos a comunhão dos santos, ou seja, vivenciamos o fluxo de amor e relacionamentos entre todos os membros do Corpo Místico. De um modo especial, os santos que estão no Céu já possuem uma relação de profunda intimidade com Deus, de modo que através da onipresença de Deus, os santos tomam conhecimento das preces que lhes são dirigidas. Em outras palavras, é o próprio Deus quem lhes transmite as nossas preces. Eis como Dom Estevão Bettencourt explica esta questão:

“Os bem-aventurados têm conhecimento das preces que neste mundo lhes são dirigidas, pois Deus, que fez os homens solidários entre si, não permite que essa comunhão seja dissolvida pela morte. Por isso pedimos aos santos que intercedam por nós no Céu, e Deus lhes dá a conhecer nossas orações para que, de fato, eles rezem por nós ao Pai.”

Mas, então, qual a necessidade desta intercessão, se Deus já conhecia a prece antes mesmo do santo interceder? Na verdade, toda e qualquer prece feita neste mundo, já era do conhecimento de Deus, antes mesmo de nós formularmos nossas súplicas. Embora assim seja, Deus quer façamos nossas súplicas. Vejamos o que disse Jesus a respeito:

“O Pai já sabe de vossas necessidades antes mesmo de pedirdes.” (Mt 6,8)

“Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.” (Jo 16,24).

Embora Jesus reconheça que Deus já conheça nossas necessidades antes mesmo de fazermos nossa prece, Jesus insiste que devemos formular nossas preces dizendo: Pedi e recebereis. Porquê? Para que tenhamos um diálogo, uma relação com Deus através da oração. Ora, esta relação amorosa, Deus também deseja que exista entre todos os membros do seu Corpo Místico. Por isso, mesmo já conhecendo de ante-mão as nossas súplicas, Deus incentiva a prática da oração e da intercessão para que exista este relacionamento amoroso entre nós e Deus e também entre todos os filhos de Deus, ou seja, para que “a nossa alegria seja completa”. Interceder por alguém é um ato de amor entre os filhos de Deus. Deixar de interceder é falta de amor. Deus jamais proibirá a intercessão porque Deus é Amor.

“Naquele dia pedireis em meu nome e já não digo que rogarei ao Pai por vós. Pois o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes que saí de Deus.” (Jo 16,26-27)


Fonte: http://moreira-crist.blogspot.com/2011/12/jesus-e-o-unico-mediador-entre-deus-e.html

domingo, 22 de janeiro de 2012

Programação de Missas do Mês de Fevereiro

Missas do Mês de Fevereiro

02/02/2012
Missa votiva à Santa Teresinha 20h - Comunidade Santa Teresinha Pe. Everaldo

03/02/2012
Missa votiva do Sagrado Coração de Jesus – Matriz
São Braz - Benção das Gargantas 20h Pe. Rodrigo

04/02/2012
Missa – N. Srª. do Perpétuo Socorro 20h Pe. Rodrigo

05/02/2012
Missa – Matriz - 8hs- Pe.Rodrigo
Missa – Sagrada Família - 10hs - Pe.Rodrigo
Missa – Matriz - 19 hs - Pe.Rodrigo


06/02/2012
Missa em Sufrágio das Almas – Matriz 20h Pe. Rodrigo

07/02/2012
3º Aniversário Sacerdotal: Pe. Rodrigo – São Benedito 20h Pe. Rodrigo

12/02/2012
Missa – São Benedito - 8 hs - Pe.Rodrigo
Missa – Santa Teresinha - 17hs - Pe.Rodrigo
Missa – Matriz - 19 hs- Pe.Rodrigo

18/02/2012
Missa – N. Srª. do Perpétuo Socorro - 20h Pe. Rodrigo

19/02/2012
Missa – Matriz - 8hs - Pe.Rodrigo
Missa – Sagrada Família - 10hs- Pe.Rodrigo
Missa – Matriz - 19hs - Pe.Rodrigo

22/02/2012
Missa – Quarta – Feira de Cinzas – Matriz - 09 hs - Pe.Rodrigo
Missa – Quarta – Feira de Cinzas – Matriz - 19 hs - Pe.Rodrigo

25/02/2012
Missa votiva ao Espírito Santo – Matriz - 20h Pe. Rodrigo

26/02/2012
Missa – São Benedito - 8hs - Pe.Rodrigo
Missa – Santa Teresinha - 17hs - Pe.Rodrigo
Missa – Matriz - 19hs - Pe.Rodrigo

sábado, 21 de janeiro de 2012

Aula de Catecismo: A Queda dos Anjos

Aula de Catecismo: A Queda dos Anjos

Uma aula sobre o Catecismo da Igreja Católica, Padre Paulo Ricardo expõe um elemento importante de nossa doutrina: a origem do pecado, a desobediência e consequente queda dos anjos.

Fazendo uso daquilo que é afirmado pela Tradição da Igreja, e se utilizando de diversos comentários dos santos, Padre Paulo apresenta a fé da Igreja aos irmãos em Cristo.




Fonte: http://padrepauloricardo.org/category/blog/page/2/

O amor tem seu tempo

Imagem de Destaque
Sonhos são muito bonitos nas novelas; na vida real, os caminhos não são pronto 

A urgência dos nossos dias nos faz pensar exatamente na urgência do amor. Quando o sentimento se faz presente entre duas pessoas é muito comum a necessidade imediata de dizer: “Eu te amo”.  Algumas pessoas dizem: “Que loucura! Isso não é amor”; outras afirmam: “Pra que esperar, eu amo e digo!”. 

Avaliar nossos sentimentos e todas as implicações que ele envolve também nos faz pensar que os caminhos para o amor nunca são ou estão prontos, mas certamente, passam por nossa maturidade.

A maturidade biológica nem sempre está relacionada à maturidade psicológica. As expectativas dos pais nem sempre serão concretizadas nos desejos dos filhos. Da mesma forma, o que foi vivido no passado nem sempre será válido para as experiências atuais.

Os gregos diziam que amor é “uma questão de despertar para a vida” e, com isso, nem todos despertam ao mesmo tempo, nem esperam as mesmas coisas ou se satisfazem com as mesmas coisas.

Quando se acelera o processo do amor, muitas vezes, se “mata” esse sentimento. É por isso que as pessoas não podem se casar porque os pais delas se admiram, porque as famílias se dão bem ou porque o (a) namorado (a) tem ou não tem um status, ou um tipo de estudo.

Amor requer tempo, conhecimento, – reconhecimento do que gosto ou não –, das minhas limitações e da limitação do outro.
Amor é como uma construção: escolhe-se o terreno, as fundações e a base para que a obra seja realizada, os tijolos vão sendo colocados um a um, até que a casa seja coberta e todo o acabamento interior seja feito. Depois virão os jardins, os detalhes, os cuidados.

E é por isso que o amor não pode ser urgente: uma casa feita às pressas, com material de qualidade inferior, tende a cair antes do tempo. Imaginem se os tijolos desta casa, que é o amor,  forem assentados com areia e água? 

Sonhos são muito bonitos nas novelas, mas, na vida real, os caminhos não são prontos. Os caminhos de um casal se fazem pela descoberta das alegrias e das tristezas que os dois podem viver. Estes se fazem ainda pela capacidade de reconhecer no outro aquele que me faz feliz, mas não apenas a única pessoa do mundo que me faz feliz, mas que me completa em parte da vida, que é muito mais do que apenas uma pessoa ou um único motivo.

“Quem quer o amor precisa dar tudo o que tem para possuí-lo (Mt 13,44)” e é por isso que o amor exige dedicação e decisão.

Se você ainda não está pronto para isso, pense se não é tempo de se autoconhecer para conviver com o amor, mas também não espere que esteja 100% pronto para vivê-lo, pois a perfeição não existe, ainda mais quando falamos de seres humanos.

E lembre-se: para tudo existe um tempo: amor, afetividade, sexualidade, cada um deve e precisa acordar em seu tempo, até mesmo para que as experiências fora do tempo e erradas não se tornem marcas negativas no futuro.

Fonte : Canção Nova

Bento XVI esclarece questões sobre o Direito Canônico


Rádio Vaticano
O Papa recebeu os membros do Tribunal da Rota Romana em ocasião da abertura do Ano Jurídico
Neste sábado, 21, o Papa Bento XVI recebeu em audiência os prelados auditores, os oficiais e advogados do Tribunal da Rota Romana, em ocasião da solene inauguração do Ano Judiciário. No encontro, o Pontífice destacou que o direito e a justiça caminham juntos, tanto no direito civil quanto divino, e esclareceu questões que envolvem a aplicação do Direito Canônico.

“Como quis salientar ao Parlamente Federal de meu país, o Reichstag de Berlim, o verdadeiro direito é inseparável da justiça. O princípio vale obviamente também para a lei canônica, no senso que essa não pode se fechar num sistema normativo meramente humano, mas deve ser ligada a uma ordem justa da Igreja, na qual vigora uma lei superior”, salienta Bento XVI.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa ao Tribunal da Rota Romana - 21/01/2012


Compreensão das leis

O Papa destacou que convém observar o próprio significado da lei olhando sempre para realidade que se rege, e isto não só quando a lei é principalmente declarativa do direito divino, mas também ao introduzir constitutivamente a regra humana.

“A interpretação do direito canônico deve ter lugar na Igreja. Não se trata de uma mera circunstância externa, ambiental: é um chamado ao próprio ‘humus’ da lei canônica e da realidade desta regra”, destacou o Pontífice.

Para Bento XVI, a maturidade cristã conduz a amar sempre mais a lei e querer compreender-la e aplicá-la com fé, para isso, é preciso um espírito dócil para acolhê-la, buscando estudar com dedicação as tradições jurídicas da Igreja.

“Somente deste modo poderão ser discernidos os casos nos quais as circunstancias concretas exigem uma solução equitativa para alcançar a justiça que a norma geral humana não pode proporcionar, e se será capaz de demonstrar, em espírito de comunhão que pode ser usado para melhorar o quadro legal”.

Segundo o Papa, estas reflexões conquistam uma peculiar relevância no âmbito das leis reguladoras do ato constitutivo do matrimônio, sua consumação e a relação com a Ordem Sacra, e as relações com os respectivos processos.

“Aqui a sintonia com o verdadeiro sentido da lei da Igreja se torna uma questão de amplo e profundo efeito prático na vida das pessoas e comunidades e requer uma especial atenção”, destacou.

O Santo Padre salientou que são os tribunais locais os primeiros a confrontar as complexas situações reais nos diversos contextos culturais e salientou que é essencial a comunhão das disciplinas para a unidade da Igreja.

Bento XVI recordou os eventos importantes que estão por vir, como o Ano da Fé, que comemoram os 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II. Para ele, este será um período de reflexão “bem consciente das graves dificuldades do tempo, sobretudo naquilo que se refere à procissão da verdadeira fé e a sua correta interpretação”.


Via : Santa sé

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Escolhe Pois a Vida !!!

Este é o fato: “O aborto é a morte de uma criança no ventre de sua mãe, produzida durante qualquer momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo com o espermatozóide) até o momento prévio ao nascimento”.
Até poucas décadas, a medicina afirmava não sentirem dor os bebês… Quantos sofrimentos não foram causados à esses pequeninos, submetidos a cirurgias sem o uso de anestesia, até que a ciência comprovasse o contrário?
À medida que evoluímos tecnologicamente, nos é possibilitado confirmar ou desmentir nossas próprias afirmativas. Caso recente do ultrassom que consegue hoje mostrar o desespero do feto no momento do aborto. A luta natural pela sobrevivência, antes mesmo do nascimento. Como poder negar já ser um indivíduo o feto?
Sempre tivemos o péssimo hábito de tomar hipóteses como certezas, para explicações improváveis. Num passado não distante, verdadeiros sábios foram decaptados ou jogados à fogueira por afirmarem (contrariando algumas certezas), que “a Terra era redonda” ou que “a Terra não seria o centro do universo”. A lista é enorme. Não há provas que neguem o “fato” anunciado no início deste texto e logo, não devemos permitir excessões (aborto) à regra (vida) por princípio.
Defensores do aborto procuraram encobrir sua natureza criminal mediante a terminologia confusa ou evasiva, ocultando o assassinato com jargão “interrupção voluntária da gravidez” ou sob conceitos como “direito de decidir” ou “direito à saúde reprodutiva”. Nenhum destes artifícios da linguagem, entretanto, podem ocultar o fato de que o aborto é um infanticídio.




Por : Fran Rodrigues

Rosário: Vãs Repetições?



É sumamente importante que, como católicos, saibamos dar razões de nossa fé (1Pe 3,15) e apresentemos o seu fundamento bíblico. Neste caso, o Papa João Paulo II, na sua recente "Carta Sobre o Rosário" nos convocou a mostrarmos os fundamentos bíblicos do mesmo, com sua riqueza espiritual e sua validade pastoral. Com alegria, compartilharemos algumas respostas católicas imediatas que temos dado aos que nos contestam, afirmando ser o Rosário um conjunto de vãs repetições:

1º - Jesus nos ensinou a orar assim:

É falso que a Bíblia proíba repetir palavras na oração. Quando, no evangelho de São Mateus, Jesus nos diz que não se fala muito na oração, vemos o mesmo versículo nos esclarece que Ele estava se referindo aos pagãos, que acreditavam que por fazer palavreados vãos, seriam ouvidos.

A proibição não é a de “repetir palavras”, mas fazer isso sem sentido interior e profundo, pensando que a força está na repetição de palavras, como o fazia um pagão.

Se alguém te dizer o contrário, responda que o próprio Jesus nos deixou o exemplo de rezar repetindo palavras. Foi isso que aconteceu. E foi num dos momentos mais importante da Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois Ele sabia que era chegada a hora de se entregar para a nossa salvação. É a Oração do Horto das Oliveiras. Como foi esta oração? Vejamos o que a Bíblia nos diz:

“Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras” (Mc 14,39).

Se Jesus “orou repetindo as mesmas palavras”, então também nós podemos fazer o mesmo. A menos que alguém diga que Jesus estava errado fazendo assim. Mesmo que o leitor não creia, alguns chegarão ao ponto de afirmar isso, para não reconhecer seu próprio erro!


2º. Os Salmos contém orações repetitivas

Nos parece que nossos irmãos evangélicos não têm lido atentamente a Palavra de Deus, pois nela vemos que vários Salmos da Bíblia são orações cujas partes vão se repetindo a cada dois ou três versículos. Isso é muito comum na Bíblia. Por exemplo:

O Salmo 29 repete: “Voz do Senhor”;

O Salmo 46 repete: “O Senhor dos Exércitos está conosco”;

O Salmo 80 repete: “Restaura-nos, ó Deus”

O Salmo 107 repete: “Rendam graças ao Senhor por sua bondade”.


3º - O Rosário é evidentemente uma Oração Bíblica

- No Rosário repetimos palavras assim como Jesus fez (Mc 14,39);

- O Pai Nosso está na Bíblia (Mt 6,9-13);

- Grande parte da Ave-Maria está na Bíblia (Lc 1,28-55; Jo 2,1-11);

- O Glória (Louvor Trinitário) está na Bíblia (2Cor 13,13-14);

- Os mistérios do Rosário são passagens bíblicas:

Mistérios Gozosos:

1º Mistério: A Encarnação do Filho de Deus (Lc 1,26-38);

2º Mistério: A Visita de Maria à Santa Isabel (Lc 1,39-45);

3º Mistério: O Nascimento de Jesus (Lc 2,1-7);

4º Mistério: A Apresentação do Menino Jesus (Lc 2,22-34);

5º Mistério: Perdido e Reencontrado no Templo (Lc 2,41ss).

Mistérios Luminosos:

1º Mistério: O Batismo de Jesus no Jordão (Mc 1,9-10);

2º Mistério: A Auto-Revelação nas Bodas de Caná (Jo 2,1-11);

3º Mistério: O Anúncio do Reino e o Convite à Conversão (Mc 1,15);

4º Mistério: A Transfiguração (Mc 9,2-8);

5º Mistério: A Instituição da Eucaristia (Lc 22, 19).

Mistérios Dolorosos:

1º Mistério: A Oração de Jesus no Horto (Mc 14,32-38);

2º Mistério: A Flagelação de Jesus (Mc 15,15);

3º Mistério: A Coroação de Espinhos (Mc 15,16-19);

4º Mistério: Jesus com a Cruz às Costas (Mc 15,21-22);

5º Mistério: A Crucificação e a Morte de Jesus (Jo 19,18-30).

Mistérios Gloriosos:

1º Mistério: A Ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28,1-6);

2º Mistério: A Ascensão de Jesus (Mc 16,19-20);

3º Mistério: A Vinda do Espírito Santo (Mc 15,16-19);

4º Mistério: A Assunção de Maria ao Céu (Ap 12,14; Ct 6,10);

5º Mistério: A Coroação de Maria (Ap 12,1).

Ainda que a muitos não agrade ou pensam que não necessitam rezá-lo, se há algo de bíblico, isso é o Rosário, como vimos pelas evidências que já mostramos.

Outra coisa, por acaso um marido aborreceria sua esposa, se lhe repetisse: "te amo", "te amo", "te amo"...? É claro que não! Muito pelo contrário!

Da mesma forma é o Rosário, um "ramalhete de rosas" para Maria, pedindo sua intercessão e glorificando Nosso Senhor Jesus Cristo, pois o Rosário gira em torno de Cristo.

Fonte: http://moreira-crist.blogspot.com/

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dominus Vobiscum +

† Dominus Vobiscum †

Ação do Espírito Santo


Extraído da Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas (n. 8)
O Espírito Santo, que está em Cristo, em toda a Igreja e em cada um dos batizados é quem realiza a unidade da Igreja orante. O mesmo "Espírito vem em socorro da nossa fraqueza” e "intercede em nosso favor com gemidos inefáveis" (Rm 8,26). Com o Espírito do Filho, ele infunde em nós "o espírito de adoção filial, no qual clamamos: Abba, Pai" (Cf. Rm 8,15; Gl 4,6; 1 Cor 12,3; Ef 5,18; Jud 20). Por conseguinte, não pode haver oração cristã sem a ação do Espírito Santo que unifica a Igreja inteira, levando-a pelo Filho ao Pai.



Fonte : Ofiicio Divino
Por : Fran Rodrigues

Resposta Católica sobre as Aparições Marianas

Visão e Aparição são fenômenos semelhantes. Pois, tudo que se vê é porque apareceu, e tudo que aparece é visto. Mas, a título de diferenciação pode-se considerar que aparição é quando o ser celestial está realmente presente no local em que é visto. E visão é quando apenas uma imagem do ser está ali no local, ou é visto em sonhos, por exemplo. As visões geralmente se dão em sonhos, mas, também podem acontecer em momentos de profunda oração (estando de olhos abertos ou não). Já as aparições podem acontecer a qualquer momento, mas, geralmente é em momento ligado à oração, espiritualidade, ou tribulação na fé. Sempre são para reforçar nossos ânimos e nossa confiança em Deus. Sempre se dá de olhos abertos.

Aparição (o ser estava lá de fato): Do Anjo Gabriel a Maria (Lc 1, 26-28), Do Cristo Ressuscitado (Jo 20;21) e na Sua Vinda Gloriosa no Dia Final (Mt 24:30), de Elias e Moisés na Transfiguração de Jesus (Mt 17, 1-3), certos casos envolvendo anjos como a São Pedro na prisão (At 12, 6-11), Maria em Fátima (visto que, segundo as testemunhas, os ramos da azinheira sobre a qual Maria aparecia, se inclinavam como que com o “peso” dela – Maria está no céu de corpo e alma glorificados)…

Visão (o ser não desceu do céu, só é uma imagem visual que o representa e o faz como que estivesse ali): De Daniel, Ezequiel e outros profetas bíblicos (Dn 7, 1-14; Ez 1), Do Anjo a S. José (Mt 1, 20-21), a de Estevão com o Pai e o Filho (At 7, 54-56), de Jesus diante de Paulo (At 9, 1-9), João Evangelista no Apocalipse (Apocalipse todo), demais visões com Maria e Jesus…
Desde a Bíblia, várias são as visões que falam de céu, e de acontecimentos futuros. As aparições e visões de anjos são relativamente freqüentes principalmente no Antigo Testamento, mas também, no Novo Testamento.

Desde Gêneses temos visões e aparições de Anjos aos servos e servas de Deus. Temos as visões celestiais de Isaías (Isaías 6, 1-7) e as visões e aparições a Daniel (Daniel 7, 1-14) e Ezequiel (Ezequiel 1). Existem ainda, as visões do Apóstolo São João Evangelista que são narradas em todo o Apocalipse. São João vê o Inferno Eterno (Apocalipse 20, 10.13-15; 21:8) e vê a Cidade Santa, o Paraíso, ou seja, a Jerusalém Celestial (Apocalipse 21, 9-27; 22, 1-5). Até Moisés contemplava a Glória de Deus (Êxodo 20, 18-22; 24, 15-18; 34, 28-35). Certa vez, ele, junto com Arão e outros anciãos, contemplaram a Glória de Deus (Êxodo 24, 9-11).

O próprio Jesus aparece em Luz Gloriosa a São Paulo (Atos 9, 1-9; 26, 12-16). Daniel teve uma visão com Jesus (Daniel 7, 13-14), e São João Apóstolo teve várias visões de Jesus Glorioso (Apocalipse 1, 10-19; 4, 1-11; 5, 6-10; 14:1; 19, 11-16).

Mas, existem ainda Visões dadas por Jesus, após a conclusão dos Escritos Sagrados, que vêm confirmando, e em nada alterando, as visões bíblicas e suas simbologias, por isso são aceitas pela Igreja Católica (CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA 67; Joel 3, 1-2; Atos 2, 14-18; Apocalipse 22, 18-19). São as chamadas Revelações Particulares! Particulares porque visam a conversão do próprio vidente e de sua comunidade. Mas, claro, sempre acaba chamando toda a humanidade a conversão.

Na verdade as visões com Maria, a Mãe de Jesus Salvador, começaram desde a Bíblia com o Apóstolo São João Evangelista, que vê a Mãe do Salvador no Céu, glorificada por Deus (vestida de sol) e coroada por Ele (Ap 2:10; 12, 1-17).

Alguns questionamentos básicos sobre as visões e aparições (reconhecidas):

1º - É o demônio disfarçado?

R.:
De fato o demônio pode se disfarçar sim de espírito de luz (2 Cor 11:14). Mas, pelo menos nos casos de visões e aparições reconhecidas pela Igreja, isto não aconteceu. Mas, como saber? Um demônio jamais exaltaria a Jesus voluntariamente! As palavras de Maria sempre foram de exaltação a Cristo como Deus e Senhor nosso:

“…A intenção do meu todo-poderoso e Altíssimo Filho…” (Em Caravaggio)
“…Vá antes a Festa da Ascensão de Cristo na capela…” (Nossa Senhora de Montagnaga (Itália)
“Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente…” Palavras do Anjo que precedeu às aparições de Maria em Fátima, aos três pequenos pastores.
“Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.” Trecho da oração deixada por Jesus a Santa Ir. Faustina na Polônia (anos 30)

2º - É invenção da Igreja Católica para seduzir fiéis e lucrar?

R.:
Não. Porque a Igreja Católica é a última a reconhecer, e a primeira a não crer logo de imediato, se houve ou não uma manifestação divina em tal local.

3º - É mentira dos videntes?

R.:
Com certeza não. Porque suportaram zombarias, perseguições e até ameaças de morte para negar o que estavam afirmando, e mesmo assim não retrocederam. E outra, todas as profecias anunciadas se cumpriram tal qual os videntes diziam que Maria ou Jesus lhes estava dizendo.

4º - São delírios?

R.:
Todos os videntes passaram por avaliações rigorosas de psicólogos e psiquiatras céticos (só crêem na ciência). Estes diagnosticaram os videntes como pessoas normais.

5º - São novos ensinamentos (Gl 1:8)?

R.:
De forma alguma. Não é ensinada nenhuma Doutrina. Não se muda nada dos ensinamentos bíblicos. São mensagens de conversão, penitência e de acontecimentos futuros que têm ligações diretas com as profecias bíblicas dos fins dos tempos.

manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Dei Verbum, 4). A mesma Igreja aprecia e julga as revelações privadas seguindo o critério de sua conformidade com aquela única Revelação pública.

Assim, se a Igreja aceitou a mensagem de Fátima, é sobretudo porque esta mensagem contém uma verdade e um chamamento que, no seu conteúdo fundamental, são a verdade e o chamamento do Evangelho.»

6º - São para adorar Maria?

R.:
Maria não pede que os videntes ou demais presentes a adorem. E nem os videntes fazem isso. Quando ficam de joelhos diante dela é uma atitude em respeito a Mãe do Nosso Salvador. Ajoelhar-se ou prostrar-se com o rosto por terra, diante de pessoas, por respeito, e não por adoração, é prática correta e normal na Bíblia (Gn 18:2; 33:3; 37:9…).

7º - Porque ela aparece em grutas algumas vezes?

R.:
A gruta é como se fosse uma capela natural, até mesmo pelo formato natural de áboboda, cúpula. É escura mais com a Luz celeste das visões se ilumina, assim como a vida de muitos. É para lembrarmos que se nossa vida estiver em trevas, a luz de Deus vem para clarear tudo.

Bem, passando por todo o rigor de autenticidade visto acima, se pode dar crédito às mensagens e profecias que geralmente acompanham tais fenômenos divinos, e que nada têm a ver com espiritismo, nem com adivinhação. Deus pode revelar o futuro a seus servos sim, mas, quando Ele quer e quando se trata de assuntos vitais para a humanidade e a Salvação, e que seja sobre o Evangelho e adoração a Deus (CIC 2115).

Fonte: http://moreira-crist.blogspot.com/

Hóstia: O que a palavra lhe sugere?

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Os cristãos adotaram a palavra hóstia para referir-se ao Cordeiro


Certa vez, pensando sobre o "Sacramento da Caridade", me fiz a seguinte pergunta: Por que será que costumamos associar "eucaristia" com "hóstia".

Fala-se em adorar a hóstia, ajoelhar-se diante da hóstia, levar a hóstia em procissão (na festa de Corpus Christi), guardar a hóstia... Uma criança chegou certa vez para a catequista e perguntou: "Tia, quanto tempo falta para eu tomar a hóstia?" (Referia-se à primeira comunhão).

Tive então a idéia de ir atrás da origem da palavra "hóstia". Corri para um dicionário (aliás, vários), e me dei conta que esta palavra vem do latim. Descobri que, em latim, "hóstia" é praticamente sinônimo de "vítima". Ao animal sacrificado em honra dos deuses, à vítima oferecida em sacrifício à divindade, os romanos (que falavam latim) chamavam de "hóstia". Ao soldado tombado na guerra vítima da agressão inimiga, defendendo o imperador e a pátria, chamavam de "hóstia". Ligada à palavra "hóstia" está a palavra latina "hóstis", que significa: "o inimigo". Daí vem a palavra "hostil" (agressivo, ameaçador, inimigo), "hostilizar" (agredir, provocar, ameaçar). E a vítima fatal de uma agressão, por conseguinte, é uma "hóstia".

Então, aconteceu o seguinte: O cristianismo, ao entrar em contato com a cultura latina, agregou no seu linguajar teológico e litúrgico a palavra "hóstia", exatamente para referir-se à maior "vítima" fatal da agressão humana: Cristo morto e ressuscitado.

Os cristãos adotaram a palavra "hóstia" para referir-se ao Cordeiro imolado (vitimado) e, ao mesmo tempo ressuscitado, presente no memorial eucarístico.

A palavra "hóstia" passa, pois, a significar a realidade que Cristo mesmo mostrou naquela ceia derradeira: "Isto é o meu corpo entregue... o meu sangue derramado". O pão consagrado, portanto, é uma "hóstia", aliás, a "hóstia" verdadeira, isto é, o próprio Corpo do ressuscitado, uma vez mortalmente agredido pela maldade humana, e agora vivo entre nós feito pão e vinho, entregue para ser comida e bebida: Tomai e comei..., tomai e bebei...

Infelizmente, com o correr dos tempos, perdeu-se muito este sentido profundamente teológico e espiritual que assumiu a palavra "hóstia" na liturgia do cristianismo romano primitivo, e se fixou quase que só na materialidade da "partícula circular de massa de pão ázimo que é consagrada na missa". A tal ponto de acabamos por chamar de "hóstia" até mesmo as partículas ainda não consagradas!

Hoje, quando falo em "hóstia", penso na "vítima pascal", penso na morte de Cristo e sua ressurreição, penso no mistério pascal. Hóstia para mim é isto: a morte do Senhor e sua ressurreição, sua total entrega por nós, presente no pão e no vinho consagrados. Por isso que, após a invocação do Espírito Santo sobre o pão e o vinho e a narração da última ceia do Senhor, na missa, toda a assembléia canta: "Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus".

Diante desta "hóstia", isto é, diante deste mistério, a gente se inclina em profunda reverência, se ajoelha e mergulha em profunda contemplação, assumindo o compromisso de ser também assim: corpo oferecido "como hóstia viva, santa, agradável a Deus" (Rm 12,1). Adorar a "hóstia" significa render-se ao seu mistério para vivê-lo no dia-a-dia. E comungar a "hóstia" significa assimilar o seu mistério na totalidade do nosso ser para se tornar o que Cristo é: entrega de si a serviço dos irmãos, hóstia.

E agora entendo melhor quando o Concílio Vaticano II, ao exortar para a participação consciente, piedosa e ativa no "sacrossanto mistério da eucaristia", completa: "E aprendam a oferecer-se a si próprios (grifo nosso) oferecendo a hóstia imaculada, não só pelas mãos do sacerdote, mas também juntamente com ele e, assim, tendo a Cristo como Mediador, dia a dia se aperfeiçoem na união com Deus e entre si, para que, finalmente, Deus seja tudo em todos" (SC 48).


Frei José Ariovaldo da Silva, OFM
Mestre em Sagrada Liturgia, prof. Inst Teológico Petrópolis

19/01/2012 - 08h44

Fonte: Canção Nova

Missa Votiva a São Sebastião com benção das fitas vermelhas

Missa Votiva ao Mártir e Santo São Sebastião.
Nesta Sexta-Feira dia 20/01/2012 as 20 hs nosso Pároco Pe.Rodrigo Silva Pereira estará rezando Missa Votiva a São Sebastião em nossa Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida.
Traga sua fita vermelha para ser abençoada.


HISTÓRIA DA VIDA E MARTÍRIO DE SÃO SEBASTIÃO


Protetor contra peste, fome e guerras
Data de comemoração:20 de Janeiro


São Sebastião nasceu em Narvonne, França, no final do século III, e desde muito cedo seus pais
se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado.Seguindo o exemplo materno, desde criança São Sebastião sempre se mostrou forte e piedoso na fé.
Atingindo a idade adulta, alistou-se como militar, nas legiões do Imperador Diocleciano, que até
então ignorava o fato de Sebastião ser um cristão de coração.

A figura imponente, a prudência e a bravura do jovem militar, tanto agradaram ao Imperador, que este o nomeou comandante de sua guarda pessoal. Nessa destacada posição, Sebastião se tornou o grande benfeitor dos cristãos encarcerados em Roma naquele tempo. Visitava com reqüência as pobres vítimas do ódio pagão, e,com palavras de dádiva, consolava e animava os candidatos ao martírio aqui naterra, que receberiam a coroa de glória no céu.
Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião
foi denunciado por um soldado. Diocleciano sentiu-se traído, e ficou perplexo ao
ouvir do próprio Sebastião que era cristão.

Tentou, em vão, fazer com que ele renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião com firmeza se defendeu, apresentando os motivos que o animava a seguir a fé cristã, e a socorrer os aflitos e
perseguidos. O Imperador, enraivecido ante os sólidos argumentos daquele cristão autêntico e decidido, deu ordem aos seus soldados para que o matassem a flechadas. Tal ordem foi
imediatamente cumprida: num descampado, os soldados despiram-no, o amarraram a
um tronco de árvore e atiraram nele uma chuva de flechas

Depois o abandonaram para que sangrasse até a morte. À noite, Irene, mulher do mártir Castulo, foi com algumas amigas ao lugar da execução, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo. Desamarraram-no, e Irene o escondeu em sua casa, cuidando de suas feridas. Passado um tempo, já restabelecido, São Sebastião quis continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia
apresentou-se de novo ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de inimigos do Estado.
Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma.Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas.

Assim aconteceu no ano de 287.
Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportados para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, onde se encontram até hoje.
Naquela ocasião, uma terrível peste assolava Roma, vitimando muitas pessoas.
Entretanto, tal epidemia simplesmente desapareceu a partir do momento da transladação dos restos mortais desse mártir, que passou a ser venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.

Fonte : www.ruadasflores.com/saosebastiao/

Por: Ana Paula Romualdo