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'O maior trabalho que nós temos é o amor, amar e ser amado, essa é a essência do ser humano', destacou padre Wladimir
Nesta semana em que a Igreja celebra a Semana Nacional das Famílias, pais, mães e filhos católicos de todo o país têm uma oportunidade de repensar a realidade em que vivem. Nos dias de hoje, uma dessas questões é a extrema valorização financeira que se confere ao trabalho, esquecendo sua outra e principal dimensão: o trabalho é uma benção.
A importância financeira do trabalho para a família é indiscutível, uma vez que dele vem os recursos para que a família possa se manter. Para o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Wladimir Porreca, a dificuldade aparece quando enxerga-se o trabalho apenas como fonte rentável.
“O grande problema que nós temos é que o trabalho foi colocado com uma dimensão de dinheiro, de ganho, de lucro, essa é a problemática maior que nós enfrentamos na modernidade. Por isso que o trabalho, às vezes, torna-se pesaroso, aquela condenação de que com o suor você vai ganhar o seu pão”, disse o padre.
Mas não foi essa a vontade de Deus quando Ele institui o trabalho ao homem. De acordo com o padre, o trabalho, no princípio, era entendido como uma benção, uma ordem do criador, mas à medida que a pessoa não coloca o trabalho a serviço do ser humano, isto dificulta os relacionamentos, de modo particular na família.
“O trabalho vai assumindo então uma posição que não é dele. Ao invés de ele estar a serviço, por exemplo, do ser humano, dos relacionamentos familiares, ele passa a ser o principal e todas as situações da família vão sendo condicionadas pelo trabalho, que é o que nós chamamos de ‘ditadura do trabalho’. Aí de fato o trabalho não se torna uma benção para a família, mas um meio de escravidão da própria família”.
A importância financeira do trabalho para a família é indiscutível, uma vez que dele vem os recursos para que a família possa se manter. Para o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Wladimir Porreca, a dificuldade aparece quando enxerga-se o trabalho apenas como fonte rentável.
“O grande problema que nós temos é que o trabalho foi colocado com uma dimensão de dinheiro, de ganho, de lucro, essa é a problemática maior que nós enfrentamos na modernidade. Por isso que o trabalho, às vezes, torna-se pesaroso, aquela condenação de que com o suor você vai ganhar o seu pão”, disse o padre.
Mas não foi essa a vontade de Deus quando Ele institui o trabalho ao homem. De acordo com o padre, o trabalho, no princípio, era entendido como uma benção, uma ordem do criador, mas à medida que a pessoa não coloca o trabalho a serviço do ser humano, isto dificulta os relacionamentos, de modo particular na família.
“O trabalho vai assumindo então uma posição que não é dele. Ao invés de ele estar a serviço, por exemplo, do ser humano, dos relacionamentos familiares, ele passa a ser o principal e todas as situações da família vão sendo condicionadas pelo trabalho, que é o que nós chamamos de ‘ditadura do trabalho’. Aí de fato o trabalho não se torna uma benção para a família, mas um meio de escravidão da própria família”.
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